Parto Ativo: Uma Mãe Empoderada

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O conceito de “Parto Ativo” foi introduzido por mulheres com o desejo de resgatar o controle e a responsabilidade do parto.
Este conceito abre uma gama de significados e pode ser entendido em 3 diferentes níveis:

– Muscular: muitas vezes percebemos que próximo ao nascimento a mulher adota posições em que se sentem mais confortáveis e confiantes para dar à luz. Ter essa liberdade traz diversos benefícios para o binômio (mulher e bebê);

– Fisiologia do nascimento: o parto é acima de tudo mental. “Uma mulher dá à luz ativamente quando é capaz de secretar seus próprios hormônios”, na medicina tradicional encontramos diversos fatores estressores que podem atrapalhar esse processo cerebral de rebaixamento da consciência, como: falta de privacidade, ambientes iluminados, intervenções desnecessárias, falta de empatia da equipe, desinformação, entre outros.

– Sociedade: a cultura que se formou em relação ao parto. A mulher perdeu seu protagonismo e o parto passou a ser de controle e responsabilidade dos profissionais e instituições.

“Mais do que uma questão de sugestões práticas, o Parto Ativo empodera as mães a terem acesso livre ao comportamento instintivo que lhes é inerente, tanto quanto o é para outros mamíferos” (Janet Balaskas, 1983).

*Este texto utilizou como referentes o livro Parto Ativo de Janet Balaskas

Texto escrito pela enfermeira @thayssa.enfaobst

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